A lareira!


Era uma manhã fria, típica de inverno. Estávamos bem no inicio do inverno. Peguei o trem e ao seu encontro. Paul me esperava do outro lado da serra, me ligou outro dia fazendo um belo convite, fazia mais de nove anos que nos falamos. Um belo dia ele encontrou meu telefone e sem medo ligou.
Meu coração palpita tão forte que tremo por inteiro. Estou ofegante, acho que vou ter um treco com esse frio todo. Chago na estação e lá estava Paul, magro e alto como sempre, seus belos pares de olhos azuis me seduziam, me faziam perder o chão.
Conversamos pouco, ele muito elegante e sedutor, disse que tinha uma casa muito legal esperando nosso reencontro. Uma lareira para me esquentar, um fogo brando, um chá. Suas palavras me encantavam, contou-me de seu casamento, suas filhas, contou-me de sua vida.
Ficamos horas ali, cada hora em uma posição diferente. Confesso que em minha mente o que vinha era a intenção de descobrir qual homem estava debaixo daqueles casacos. Nunca desejei tanto ser um casaco daqueles, para poder senti-lo. Apertado como ele estava.
Do fundo vinha uma trilha sonora, que só Paul gostava, mas aquilo estava me agradando, já estava acostumando com aquele som de serra, bichos, cheiro do verde. Porque não vim aqui antes? Porque só me ligou agora? Não deu tempo de responder, Paul agarrou em meu pescoço beijou como nunca, beijamos por um tempo quase inestimável, sua intenção era insecável, senti sufocar-me. Seus beijos os melhores que recebi em todos esses anos.
Rolamos ali mesmo, frente à lareira. Vagarosamente ele me deitou no chão já aquecido e começou lentamente a tirar cada peça de minha roupa. Paul sabia como nunca deixar alguém cheio de excitação. Ele tirou cada peça, depois um beijo quente, ofegante, sem dizer nada, carinhoso, me beijava. Deixou me apenas de cueca. Levantou olhando em meus olhos tirou suas vestes, no qual já estava com segundas intenções, por baixo da calça surrada, havia apenas seu membro, ereto, grosso.
Paul exibia um corpo que poucos de sua idade conseguiram. Tomou forte sobre o chão quente colou meu peito sob o seu peludo e forte, beijou-me como uma assinatura sua. Virou-me e pude o sentir entrando quente em mim, vagarosamente entrando. Ah não era eu, era meu corpo quem gemia pedindo e sentindo aquele homem, desejado por tanto tempo. Ficamos naquele movimento por longos minutos, não sei se a dor era maior ou mais alto que meu gemido.
Corpos suado, cansado em meio ao vai e vem, ele me faz de gato e sapato, fiz sexo como nunca. Paul apenas enxugava seu suro no braço, metia fundo, mais rápido e mais fundo, num misto de tesão, ele olhava pra mim e sentia a pressão do seu gozo sob o meu gemido de dores de tesão. Ai estava perto, quanto mais ele ia e vinha mais eu sentia. Seu membro pulsava dentro de minha bunda branca e carnuda. Paul não queria saber apenas metia, socava, com força, com muita força.
Seu gemido vindo de longe anunciava um êxtase, algo estava por vir, mais ele socava mais eu gemia e sentia sua pulsação dentro de mim. Ohhh geme, geme branquelo dizia ele e sob um grito forte eu gozo sem tocar em meu pênis, gozo, varias vezes. Ele alivia-se do gozo, tirando e colocado seu membro lambuzando todo o meu cu com seus esporros, jatos de tesão e felicidade.

Ofegante ficamos, perto da lareira até a respiração baixar e nos deixar olhar um no outro, ele ficava me olhando ali, nú sob a luz amarelada do fogo, deitado, cansado lambuzado. Paul acariciava meu corpo, rolava suas mãos e meu peito, meu sexo, me anos, brincava, apertava. Colocava um dedo, dois. Um tesão de volta, casado ele parava e continuava.

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