Tereza e eu.

Tarde de sexta-feira, recebi uma ligação no celular era uma amiga informando que viria a minha cidade somente pelo fim de semana, pois queria desopilar um pouco da rotina corrida que tinha em São Paulo. Tereza, assim eu vou chamá-la, era uma grande amiga de infância, chegamos a estudar juntos, muitos até achavam que éramos um belo casal de namorado, mas com Tereza tudo era amizade. Hoje ela é médica casada com um grande empresário e tem duas belas filhas.
As cinco da manha lá eu estava esperando ansioso pela chegada dela. Linda e sorridente como sempre cabelos lisos e loiros que voavam a cada passo, andar que só ela tinha. Jeito leve de pisar forma elegante e charmosa de sentir o chão sob seus vistosos sapatos. E eu com a plaquinha. Quando ela se aproximou soltou as malas e correu para um abraço, nossa fazia tempo que não recebia ou dava um abraço tão caloroso. Teresa me segurava com tanta forçam, mas era tudo tão macio que ficamos um alisando as costas do outro. Agora sim me veio à lembrança do que todos diziam, naquele momento éramos como um casal de namorado.
No caminho de casa já fomos combinando como seria o fim de semana para não perder tempo em nenhum momento. Convidei Tereza a viajar para a serra lá está acontecendo um festival de cerveja, não teve jeito ela logo concordou e já fomos nos preparar para viajar. Tereza um amigo e eu saímos no inicio da tarde, era mais ou menos 110 km de distancia em media 1he50min, a viagem foi só alegria e muitas risadas o espírito jovial da galera estava muito bom.
Chegando à cidadezinha na entrada já sentimos o folguedo, fomos logo procurar local para hospedagem, não conseguimos fazer reservas com antecedência a cidade estava cheia. Ficamos sabendo do Sr. Dudé um caseiro de uma pousada que poderia nos ajudar na hospedagem, viajamos mais 1h subindo serra adentro. Depois de muito andar e perguntar conseguimos chegar a casa do Sr. Dudé. Eduardo meu amigo fez como quem já conhecia o Sr. Dudé há muito tempo, pareciam amigos de longas datas.  Conversamos acertamos o preço e Sr. Dudé foi logo nos acomodando na casa pastoril, no final da tarde a temperatura chegou aos 12°, o frio estava gostoso, tempo bom para conhecer a cidade.
Depois descemos até a cidade fomos curtir a festa, muita gente pulcra, muita cerveja e Tereza estava aparvalhada com aquela história e todo o resto da noite foi muita risada do episódio, fomos corajosos em viajar assim “sem lenço sem documento”. Eduardo muito bem humorado não parava sossegado, nos divertimos muito, Tereza não lembrar nem da vida de São Paulo. Já passava das 3hs da manhã quando resolvemos ir embora da festa. O Sr. Dudé disse que por falta de chave quando chegássemos batava chamar que ele acordava, tinha o sono vaporoso. Nós ficamos em revezamento na porta antes de derrubá-la o Sr Dudé não demorou uns tempos para acordar. E foram mais risos!
No dia seguinte não tive noção da hora em que acordamos, mas foi um sono profundo e agradável, nos despedimos e seguimos viagem, Tereza ia continuar sua viagem de volta a São Paulo e fomos direto ao aeroporto, cansados com sono e abrandados, a viagem apareceu na hora certa para cada um, foi uma peripécia difícil de ser contada e fácil de ser vivida. Chegando a São Paulo, Tereza me ligou e disse: - Daniel eu amei tudo!

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