Palavras Perdidas.

Hoje meu peito dói, dói pela incerteza de uma profunda razão do ser, do estar, do não poder, não querer, não fazer, dói pelo pecado do prazer, onde o amor é consumido deixando de lado a segurança e a verdade.
Hoje meu peito dói, dói pela duvida pela incapacidade do pensamento justo, dói pela incerteza que não dá lucro, dói feito brasa profunda, o coração dói sem piedade, sem comoção. Como faço para me livrar dessa confusão? Estou buscando uma saída na qual pode ser interferida. Procuro sempre a alegria, mas a dor não passa despercebida.
Hoje meu peito dói, dói pela certeza de não poder voltar atrás, dói pela certeza de não poder ser capaz, dói pela infelicidade da ignorância, adicionada do prazer, necessidade e desejo, confiança e arrogância. Dói por errar e conhecer a verdade do erro dói pelo medo e o segredo.
Hoje mais calmo meu peito dói, dói pela informação não planejada, dói pelo dialogo mal conversado, dói pelo descaso inacabado, dói pelo desespero do não saber do não ser do não poder, dói pelo querer, prazer, fazer. Hoje mais calmo meu peito dói pela frieza, dureza e firmeza no qual tenho passado.
Hoje meu peito dói, doi pela falta de amor, de uma amizade, de um prazer. Dói pela saudade, verdade, fazer. Dói como nunca, pela calma, ansiedade e penumbra, dói bastante feito instante dentro da constante que não tem variante, dói pelo medo, pelo segredo, pelo desejo, dói por não ser insensível.
Hoje meu peito dói, é hoje o dia da agonia. O que fazer com essa simetria? Acabar com a vida? Fugir para a vida? Se você Sabe, eu não sei quando, mas uma das opções eu farei, hoje meu peito dói, dói porque tenho medo farei sofrer a quem perdoarei? Mas hoje digo que o amo e mais digo que já amei.

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