No começo tudo parece ser tão maravilhoso, as palavras, os sorrisos, os gestos, gentilezas, as formalidades as conversas prolongadas, declarações ao pé do ouvido. E assim acabamos esquecendo a vida e o mundo onde vivemos, sendo guiado com os sentimentos que nos deixam abobalhado, sem atitudes, sorrindo com o vento, com a música que toca no rádio, com as ligações no celular, com os encontros às escondidas.
TUDO e o NADA são as palavras mais lembradas. Pois no começo podemos fazer tudo e nada nos atrapalhará. Tempo? Sempre encontramos... Mesmo quando não temos, procuramos para poder estar juntos e juntos poder sorrir das conversas sem finalidades, sorrir da vida que levamos, dos beijos e das noites de amor sem fim. O cuidado, a proteção, o calor de estar junto de quem se gosta de verdade e assim acontecem coisas estranhas dentro de nós que nem conseguimos explicar e nem mesmo entender. Apenas sorrir... Sorrir sempre!
No final... Tudo parece ser tão triste! Cansativo. Gestos e palavras já não existem mais, nem formalidades muito menos as conversas ao pé do ouvido. Não esquecemos a realidade nem a vida que lavamos e temos que tocá-la para frente seja com quem for aonde for. Não importa! O prazer de estar junto não existe mais, em seu lugar mora apenas uma insegurança que parece incomodo. O rádio não toca mais e a nossa música incomoda quando a ouvimos, não sei se é por medo de lembrar ou sofrer. O coração entristecido não sorrir apenas chora, chora a dor e o medo de sofrer em perdê-la. As noites, vazias quase inacabadas, chegando a modificar o semblante de quem um dia fora tão feliz. Nada nem ninguém te fazem melhorar esse humor, gerando conflitos internos, intrapessoal. TUDO e o NADA voltam a existir entre nós... O NADA porque nada mais importa (não temos o mesmo interesse) e TUDO está destruído, desgastado, acredito.
Não nos vemos mais, não conversamos mais. Não temos mais tempo ou quando temos não queremos ter. As palavras e gestos ficam para depois quem sabe quando podemos nos encontramos novamente, conseguimos tirar o atraso. O Tempo acaba sendo tão covarde que não podemos concluir ou ate mesmo começar aquilo que nem pode ter começo, pois não podemos deixar de lado as nossas obrigações e dar atenção apenas a quem um dia fora tão importante. E assim choremos não pelo o triste fim, choremos pelo o tamanho da importância que se tem quando amamos alguém de verdade e vemos esse amor acabando, escorrendo como a água por entre os dedos. Assim como um dia fora siga seu caminho e tudo voltará ao normal ou como era antes... Sozinho!
AUTOR DESCONHECIDO!
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